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Leilão de concessão da Deso vai ocorrer no dia 4 de setembro na Bolsa de Valores de São Paulo
Da redação
12/06/2024
Na manhã desta quarta-feira, 12, o presidente da Agência de Desenvolvimento do Governo de Sergipe, Milton Andrade, foi entrevistado no Jornal da Fan, da rádio Fan FM. Na ocasião, ele revelou que o leilão para a concessão da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) deve acontecer no dia 4 de setembro na bolsa de valores de São Paulo.
“Do ponto de vista de cronograma, consulta pública feita, audiência pública realizada, todos os trâmites realizados, publicamos o edital da semana passada, com 90 dias de prazo, e no dia 4 de setembro, na bolsa de valores de São Paulo, nós estaremos lá, com fé em Deus, comemorando o sucesso da concessão, que vai ser um marco para o desenvolvimento econômico, social e ambiental para Sergipe”, disse Milton.
Segundo ele, após três anos de discussões, os trâmites burocráticos foram superados. “Todo o trâmite burocrático foi feito, todo o trâmite de bom senso foi seguido, são quase três anos desse estudo especificamente. Em se falar de estudos de concessão, Jackson Barreto deu início em 2016, em 2018 cancelou, em 2021 esses estudos foram retomados pelo BNDS, e agora, três anos depois nós chegamos na etapa final, que é a etapa do leilão, propriamente dito, da concessão”.
O presidente também justificou os motivos para a busca pela concessão como alternativa de resolução dos problemas da Deso.
“Em 2020 foi aprovado o novo marco regulatório do saneamento, onde estabeleceu três metas de universalização: 99% da população tem que ter água potável na torneira, 90% da população tem que ter esgoto tratado e o máximo do percentual de perdas das empresas de saneamento, tem que ser de 20%. Essas perdas é quando se perde ou por ineficiência da rede ou por ligações clandestinas. Hoje, a Deso confessa ter um percentual de perdas de 52%, mas na realidade esse número é bem maior, o que torna a nossa tarifa, atualmente, a mais alta do Nordeste, e o nosso serviço muito ruim, com intermitência de água, ou seja, falta d´água constante nas regiões mais periféricas, nos municípios um pouco mais distante e que ficam até 15 dias sem água”, explicou o gestor.
E finalizou: “A Deso continua existindo, continua com o seu quadro de funcionários, só que em vez de fazer toda a operação de água e esgoto, ela vai fazer basicamente a captação de água bruta e tratamento, enquanto que o privado fará a operação de distribuição e tratamento do esgoto”.