Nesta terça-feira, 14, o Jornal da Fan entrevistou o vereador Landerrobson Jairon dos Santos Ribeiro, de Cristinápolis. ‘Landinho’, como é conhecido, falou sobre a denúncia de possível fraude em pesquisa eleitoral no município.
O vereador apresentou a denúncia ao Ministério Público do Estado de Sergipe, onde expôs uma série de irregularidades que suscitam dúvidas sobre a integridade da pesquisa eleitoral em Cristinápolis, registrada junto ao TRE com o número N° SE-03693/2024. “Quando foi divulgada a pesquisa, nós começamos a fazer a análise dos dados e tudo mais, e de cara nós percebemos que a empresa que solicitou a pesquisa é de uma empresa que o CNPJ que não funcionava e nunca sequer funcionou”, analisou Landinho.
A denúncia aponta que a empresa Modelo Inspeção e Vistoria Veicular LTDA/Modelo inspeção veicular contratou a Opinião Pesquisas e Marketing LTDA – ME. No entanto, as investigações realizadas pelo vereador revelaram que a empresa contratante não possui sede no endereço declarado, e seu sócio-administrador negou conhecimento sobre a pesquisa realizada.
“O dono da empresa, que na verdade nunca existiu, foi pego de surpresa assim como nós. E o dono da empresa disse que nunca fez solicitação nenhuma. Inclusive ele deixou bem claro que a empresa nunca foi para a frente, nem iniciou e assim foi encerrada. Fomos até o endereço da empresa, para averiguarmos, e chegamos lá tem outra empresa neste endereço”, explicou o vereador.
Ainda segundo a denúncia de Landinho,a empresa contratante não iniciou suas atividades empresariais devido à falta de documentação mínima.
A pesquisa coordenada por essa empresa presentou resultados favoráveis ao atual prefeito da cidade, Sandro de Jesus Santos, e foi amplamente divulgada em redes sociais e por carros de som na cidade. Em virtude da denúncia, o vereador Landinho entrou com pedido de impugnação da pesquisa junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no município de Cristinápolis.
Resposta
À produção do Jornal da Fan, o dono da empresa denunciada disse que no momento não vai se posicionar e alega que encomendaram a pesquisa em nome da empresa. Disse ainda que se mandaram faturar a pesquisa em nome da empresa errada, o fato não é de sua responsabilidade.