Nesta segunda-feira, 29, a pré-candidata a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, foi a entrevistada no Jornal da Fan, da rádio Fan FM. Na ocasião, ela explicou sobre o seu comportamento durante a visita do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, onde ela não fez postagem com Bolsonaro em suas redes sociais, isso deixou os seguidores do bolsonarismo chateados.

“Minha rede social é imensa, tem muitas publicações, se você olhar lá de trás, até hoje, você não vai ver uma paixão por políticos, minha paixão é pelas pautas, pelos valores, pelos princípios, é por aplicação daqueles princípios na vida das pessoas. Imagine agora, eu vou para o PL, aí começo a publicar um monte de coisa, fazer um monte de coisa que eu nunca fiz, eu acho que é incoerente. ‘Oxente, porque que ela mudou? Então ela está querendo aproveitar os votos’, e não é isso”, disse Emília.

A pré-candidata reafirmou o seu lado político. “Eu sou de direita, sempre fui de direita, eu nunca tive a menor experiência na minha vida de ser de esquerda em momento nenhum, não tive. Toda vida eu fui de direita, nasci, criada em um lar de pai e mãe que eram nessa linha. Veja como esses requisitos do bolsonarismo combinam com o da direita e uma coisa está ligada na outra. Mas, nem tudo, nem da direita e nem da esquerda, nem tudo é tão ruim e nem tudo é tão bom, em qualquer situação”, pontuou a vereadora.

Ela também revelou ter votado em Lula, quando o mesmo foi candidato à presidência pela primeira vez. “Eu sou de direita, e digo inclusive, direita de raiz, porque nunca passei nem pela esquerda. Em um único momento na minha vida em que eu desejei mudança, eu votei na primeira eleição de Lula achando que poderia ter uma mudança, que ele era a mudança, mas eu vi que não. Mas, não saí da minha linha, não fui ser ativista e nem defender aquilo. Eu votei e meus votos são declarados”, disse.

E reafirmou: “Eu não sou é ativista, é diferente. Talvez, o que os bolsonaristas sintam é isso, que eu não sou uma ativista. Mas, olhe, eu sou de direita com firmeza. Tem muita gente, às vezes, que é ativista e já foi ativista de uma coisa, de outra, e depois já está em outra e é ativista de tudo. Eu nunca fui ativista de nada, mas sempre tive uma linha de coerência com aquilo que penso, com aquilo que sinto, a maneira que vejo as coisas”.

Emília finalizou pedindo a compreensão dos bolsonaristas e também da esquerda. “Eu espero que eles entendam isso, que eu também sofro dos dois lados. Para a esquerda, eu sou bolsonarista com adjetivos, mas tem parte da esquerda que gosta do meu trabalho, e eu agradeço muito por observar o meu trabalho e aprovar. Mas, na direita, os bolsonaristas gostariam de ver uma ativista, mas olhe os princípios, os princípios firmes, cristã, conservadora, contra o aborto, a favor da família, tá tudo isso aqui dentro de mim e eu não vou fazer as coisas para iludir nenhum lado e nem outro, que é o que os políticos fazem”.