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Pato Maravilha relata experiência após intoxicação por soroterapia: “O meu intuito era que eu pudesse reanimar”

Da redação

10/04/2024


“Passei entre a vida e a morte”. Foi assim que o deputado estadual Carlos Alexandre (PL), mais conhecido como Pato Maravilha, descreveu sua experiência de intoxicação por conta de sessões de soroterapia.

Em entrevista ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, nesta quarta-feira, 10, o parlamentar contou que, por indicação de amigos, procurou um profissional que pudesse auxiliar no enfrentamento de um quadro de cansaço que vivenciou após a campanha eleitoral de 2022. 

Assim, foi apresentado à soroterapia, que comumente é atrelada por clínicas e influenciadores à melhora da imunidade, mais energia e redução do estresse.

“Logo após as eleições, [estava] passando momentos de muito cansaço, aquela indisposição, entendeu? E aí, busquei um profissional, um médico, até recomendado por algumas pessoas, amigas, né? E aí, a pessoa também era minha amiga, o médico era meu amigo, e aí contei para ele que estava com essa indisposição”, explicou. 

O deputado afirmou que passou por exames e, por indicação do médico, aceitou fazer cinco sessões no total. No entanto, já na segunda oportunidade em que recebeu o soro, desconfiou que não havia melhora em seu quadro.

“O meu intuito era que eu pudesse reanimar, voltar a ter uma vida normal”, disse ele, ao que acrescentou: “Na primeira aplicação eu não tive reação nenhuma, fiquei de boa, mas na segunda já comecei a ter reação, a ficar estranho o corpo, aquela coisa. E aí, já voltei para ele na terceira, já que tinha que tomar semanalmente, e aí eu falei pra ele: ‘Doutor, a situação aqui não tá boa, não, estou ficando pior do que eu estava’”.

Após a quinta e última sessão, Pato afirma que começou a sentir fortes dores no estômago e cabeça. Ele acabou sendo hospitalizado em Aracaju, mas foi transferido para São Paulo, onde iniciou um tratamento há um ano e dois meses. 

“A gente segue nesse tratamento. De lá para cá, graças a Deus, só a recuperação, né? Mas assim, dias após dias entre a vida e a morte. Eu não tive momento nenhum para dizer: ‘Não, teve melhora’ [se referindo à soroterapia]. Assim que eu cheguei lá, já fizeram todos os exames, tudo, já entraram com a medicação para o tratamento”, finalizou. 

Em São Paulo, o deputado foi acompanhado pela equipe da cardiologista Ludhmila Hajjar, que constatou uma intoxicação por cromo, uma das dez substâncias presentes no soro.

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