Na manhã desta segunda-feira, 8, o Jornal da Fan abriu espaço para a bronca da comunidade no conjunto Nova Liberdade, entre os bairros Olaria e Jardim Centenário, na Zona Norte de Aracaju. Os moradores reclamam da bagunça deixada por uma obra na região e com a falta de sinalização e acessibilidade no trânsito.

“Isso é falta de respeito com o ser humano. A Prefeitura de Aracaju não tem respeito com a população do Nova Liberdade”, alegou o líder comunitário, conhecido como Serafim. Ele contou que a comunidade sofre com uma obra que se alonga há mais de um ano.

A construção em questão é uma avenida que está sendo feita na localidade, mas que deixa uma área de terra e sujeira. “Essa Perimetral na Zona Norte foi programada para 12 meses, mas está aqui tudo isolado e nós não temos como viver nesta situação”, disse Serafim.

Segundo o morador, um abaixo-assinado foi encaminhado aos órgãos de fiscalização, mas que não receberam resposta. “Eu já pedi ao Ministério Público que feche as portas, pode fechar, porque não tem serventia para as 1575 famílias do Nova Liberdade que estão na lama e na chuva”, alegou.

Além disso, há reclamação quanto ao trânsito, já que a Av. Santa Gleide corta a região, mas os veículos passam com muita velocidade. “Quebra-molas nós não temos, nem faixas de pedestres. A gente está aqui em uma área comercial, com idosos, cadeirantes. Como que vai transitar?”, perguntou o líder comunitário.

O diretor de comunicação da Prefeitura de Aracaju, Elton Coelho, respondeu os questionamentos do morador. “A Nova Liberdade era uma situação muito ruim. Havia ruas que nem o carro do lixo passava. Foi a gestão do prefeito Edvaldo que fez”. Contudo, afirmou que essa novas demandas serão anotadas e encaminhadas aos órgãos responsáveis.

Elton complementou: “A gente não pode fechar os olhos para as reivindicações da comunidade. Também não podemos fazer de forma aleatória, como se as pessoas regulassem a vida do poder público. Nós temos técnicos, nós temos engenheiros de trânsito, nós temos pessoas competentes que trabalham na Emurb para verificar qualquer situação ou reivindicação”, disse o diretor de comunicação.