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Diretor de operações da Orla da Atalaia é indiciado por importunação sexual

Da redação

27/03/2024


O diretor de operações da Orla da Atalaia, José Olino, foi denunciado pelo crime de importunação sexual. O irmão da vítima relatou todo o caso ao vivo na manhã desta quarta-feira, 27, no Jornal da Fan.

O fato teria ocorrido em julho do ano passado, quando a vítima, cunhada de José Olino, ainda aos 16 anos, tinha ido ajudar a irmã nos cuidados com a sobrinha. Um Boletim de Ocorrência foi prestado, o inquérito policial já finalizado e o gestor foi indiciado por importunação sexual.

O irmão da garota, que não vamos citar o nome para não identificar a mesma, contou como ocorreu todo o caso. “Ela foi passar uns dias na casa dele para ajudar a tomar conta de uma criança, ele [suposto agressor] tem uma filha pequena. A filha passou mal, foi para o médico, e aí ele ficou sozinho com a menina”, mostrou o contexto.

A partir daí que o crime teria ocorrido. “Ele começou a fazer as coisas dentro de casa. Lavar os pratos, fazer a comida, mas só de toalha, e aí ficou querendo conversar com ela sobre umas brincadeiras e surpresas estranhas. Coisas que ele nunca tinha feito na frente da família”, disse.

A jovem teria ficado constrangida, pois era a primeira vez que ela tinha ido até lá para dormir na residência do casal. “Ele ficou com brincadeiras estranhas, que tinha surpresas, querendo fazer uma brincadeira diferente dizendo que tinha coisas para mostrar, que ela nunca tinha visto. Até porque a menor nunca teve relação sexual”, alegou o denunciante.

Segundo o irmão, José Olino chegou a mostrar os órgãos genitais para a garota. [sic] “Depois, ele se sentiu alterado e mostrou o ‘negócio dele alterado’ e a menina já estava em pânico. Ela já tinha pedido socorro, mas não tinha dito o que era. O que aconteceu é que ela ficou nervosa, em crise e em choque. Ela sentiu vontade de pular da janela”, afirmou.

O irmão contou ainda que estava em viagem fora do país e uma outra irmã foi quem buscou a jovem na residência, mas que também não sabia o que havia acontecido e aguardava dentro do carro e ainda na rua. “Ela então foi para o elevador e ele, friamente, também foi acompanhando ela. Entrou até no elevador; a menina quase morre do coração quando ele entrou com ela, porque ficou com medo do que poderia acontecer, mas ele não fez nada. Só pediu a ela, para que ela guardasse esse segredo das conversas e das coisas que eles tinham feito dentro do apartamento”, relatou.

José Olino ainda teria entrado em contato novamente pelas redes sociais com a jovem. “Ele mandou mensagens e alguns emojis pelo WhatsApp, perguntando se ela não estava arrependida, se não queria voltar atrás, esse tipo de coisa, insinuando se ela poderia querer. Porque ela tinha amarelado com a situação e ele pediu segredo, também, pelo WhatsApp”, disse.

O irmão ainda relatou que José Olino contou versões diferentes da história para os pais da garota. Para a mãe, ele disse que a menina estaria em um flerte com um outro rapaz, o suposto agressor teria descoberto e contado para a esposa, irmã da vítima. Isso teria deixado a vítima com raiva dele. Já para o pai, José Olino contou que teria ido tomar banho e deixou a porta do quarto aberta e a do banheiro entreaberta, a menina teria passado e visto ele sem roupa.

O advogado de José Olino, Philippe Marcelo, entrou em contato com a reportagem do Portal FanF1 e divulgou uma nota sobre o caso.

“A defesa do Sr. José Olino, tomou conhecimento na data de 26/03/2024 da Citação para apresentação de defesa processual, realizamos o pedido de vinculação no respectivo processo tendo em vista que o mesmo tramita em Segredo de Justiça e não temos acesso de maneira acurada. Assim que tivermos acesso estaremos apresentando a outra versão dos fatos”, afirmou.

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