Em entrevista ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, nesta quinta-feira, 22, o prefeito de Cristinápolis, Sandro de Jesus, e seu vice-prefeito, Zé de Alaíde, fizeram um apanhado das ações empenhadas na gestão. Eles também responderam às polêmicas que tiveram o município como epicentro centro em 2023.

Um dos casos tem relação com um impasse orçamentário entre a prefeitura e a Câmara. A dinâmica não comportava o transporte escolar, o que acabou atrasando o início do ano letivo de estudantes da rede municipal no ano passado.

“Enfrentamos grandes problemas agora no início do ano de 2023, mas tudo por conta de uma politicagem. O que é que acontece lá em Cristinápolis? Oposição existe em qualquer cidade, e eu acho que tem que ter oposição mesmo, até para o prefeito não cochilar, de uma forma ainda acaba ajudando o prefeito, mas a gente não pode levar essas questões de oposição para o lado do ódio. Em Cristinápolis, a oposição leva muito o papel de oposição para o lado do ódio, para o lado pessoal e não coloca em primeiro lugar as pessoas”, disse o prefeito Sandro de Jesus. 

Na oportunidade, ele também falou sobre como foi tocar a administração do município desde 2021. Sandro descreveu um cenário crítico: pandemia e FPM bloqueado, em suas palavras, por conta de ações da gestão anterior.

“O comprometimento nosso com o nosso povo fez com que a gente pudesse passar por toda essa tempestade lá em 2021, passamos seis meses com FPM bloqueado, mas seguramos, não chegamos a atrasar o salário do servidor, mesmo com FPM bloqueado. E aí, vencemos em 2021, conseguimos colocar as coisas nos trilhos, conseguimos o desbloqueio do FPM, e aí colocamos a nossa gestão em prática. 2022 foi um ano melhor, onde nós conseguimos realizar muitas coisas na nossa gestão. Em 2023, vieram várias problemáticas”, completou o gestor. 

As ações da oposição, diz o gestor, atrapalharam e atrasaram algumas ações previstas para o município. Quanto a essa questão, ele revelou um montante a ser empenhado neste ano. 

“Tem muitas coisas boas e positivas a acontecer em 24 lá em Cristinápolis. Nós iniciamos o ano de 2024 com o pé direito, nós temos lá mais de R$ 10 milhões em obras”, disse Sandro, ao que acrescentou: “Para aqueles que tentaram nos atrapalhar lá em 2023, deu errado. Isso que nós estamos realizando agora em 2024, era para termos realizando em 23, eles nos atrapalharam lá, atrasaram as obras, mas tudo é na permissão de Deus”.

Polêmica na educação

Durante a entrevista, o vice-prefeito Zé de Alaíde, que também é secretário da Educação, falou sobre o atual quadro da pasta no município de Cristinápolis. 

Vice-prefeito Zé de Alaíde

“Nós conseguimos finalizar o ano letivo em 2 de fevereiro. Já estamos com o calendário para darmos início ao ano letivo de 24 no dia 18 de março. Lógico, são perdas imensuráveis, porque nós preparamos o ano letivo para concluir em dezembro e, de repente, a gente viveu aquele momento turbulento, onde o ‘eu’, o atrapalhar o andar da gestão, falou mais alto do que os munícipes, do que a vontade dos munícipes, que era ver os alunos nas unidades escolares”, explicou. 

Ele também comemorou avanços para o sistema educacional e a carreira dos professores. 

“Nós temos hoje um quadro educacional dentro do município de Cristinápolis que nos dá uma certa credibilidade. Se fizermos uma análise do que nós fizemos no decorrer desses três anos, enquanto gestores, nunca se viu na história do município de Cristinápolis um reajuste salarial. Nós cumprimos uma lei do piso salarial. Recentemente, nós fomos o único município da região centro-sul a anunciar o piso salarial. Nós cumprimos o de 23 e cumprimos o de 24, um total de quase 50% de aumento. Com esse número de 24, acredito que já ultrapassa 50%, e sem precisar mexer na carreira dos nossos professores.”, disse ele.