O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Samuel Carvalho, falou sobre a situação, inclusive jurídica, de Carminha Paiva, que foi apontada como nome para disputa eleitoral deste ano pelo agrupamento de situação do município.

O parlamentar falou durante entrevista no Jornal da Fan, da rádio Fan FM, na manhã desta segunda-feira, 19. Samuel declarou que, mesmo reconhecendo o problema jurídico da candidatura da colega deputada, não buscará a justiça para invalidar a participação dela no pleito.

“Eu particularmente não tenho interesse nenhum de entrar com uma ação com relação à impugnação do registro de candidatura, mas não posso garantir que o Ministério Público não faça isso, até por ser o fiscal da lei e todo mundo está observando as movimentações”, afirmou Samuel.

Apesar do imbróglio jurídico, o deputado não vê problema no embate. “Quero fazer o registro, inclusive, que ela tem sido uma excelente colega na Assembleia Legislativa. Não vejo nenhum problema em uma composição como essa de disputar, inclusive, enfrentar contra a mesma, de uma forma respeitosa”, declarou.

Para o deputado, a situação atual é parecida com um episódio que também ocorreu no município em outra ocasião. “Pode acontecer o mesmo filme de 8 anos atrás, quando insistiram na candidatura de Zé Franco, que teve seus votos anulados e isso pode acontecer novamente neste ano, tendo em vista a questão jurídica que será muito bem avaliada, se ela realmente tem uma união estável com o padre”, afirmou

Samuel alegou ter fatos contundentes que provam esse relacionamento. “A informação que a gente tem é que até o finalzinho de 2021, ela mesma declarou um documento oficial, de que era casada com ele. Inclusive, na prestação de contas eleitoral do padre, em 2020, o endereço do domicílio era rua 9, nº 58 e, em 2024, o padre colocou novamente eua 9, nº 58 e, na prestação de contas de Carminha, também está a rua 9, nº 58”, apresentou.

Além dessas provas, o deputado aponta um episódio. “Fora o beijo público, no dia que ela se descompatibilizou. Então eu não acredito que isso tenha futuro jurídico, enquanto advogado, acredito que isso não persiste e que lá na frente seja derrubado”, declarou.

Confira a entrevista na íntegra abaixo.