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Primeiro levantamento do LIRAa em 2024 aponta Aracaju com médio risco para epidemia de Dengue

Da redação

06/02/2024


A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju (SMS), divulgou, nesta terça-feira, 6, o 1º levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2024. O estudo indica que a capital sergipana está com o índice de infestação geral de 1,0, valor considerado como médio risco para surtos ou epidemias.

O dado representa um aumento de 25% com relação ao último LIRAa de 2023, que apontou índice de 0,8, o menor dos últimos 20 anos.

O levantamento de índice de infestação pode ser classificado em três níveis: baixo (de 0,0% a 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%);

Dos 48 bairros de Aracaju, 25 bairros foram classificados com baixo risco (satisfatório), 23 bairros com médio risco (alerta) e nenhum bairro classificado como alto risco.

O LIRAa é realizado a cada dois meses e serve como uma ferramenta de monitoramento da presença da larva do aedes, transmissor das arboviroses dengue, zika, chikungunya.

Com base nos dados coletados, a Secretaria estabelece um levantamento dos principais focos do mosquito, bairros com maiores índices, e, a partir disso, traça as estratégias de combate ao vetor como fumacê costal, mutirões de limpeza, eliminação de focos e conscientização da população.

Plano de Intensificação

Atenta ao cenário nacional, ainda que Aracaju esteja com baixo risco de infestação do Aedes, a Saúde vai fortalecer ainda mais as ações já desenvolvidas, sobretudo em virtude do período que exige reforço de atenção, iniciado no mês de março, quando há mais incidência de chuva, mas ainda permanece o calor, condição que facilita o desenvolvimento do mosquito.

O Plano de Intensificação de controle do Aedes Aegypti tem como objetivo prevenir e controlar processos epidêmicos e evitar a ocorrência de óbitos e complicações pelas doenças transmitidas pelo vetor. Desta forma, a meta é reduzir a menos de 1% a infestação predial nos bairros que apresentaram risco alto e muito alto no ano de 2023.

Assim, serão intensificadas ações como controle vetorial, vigilância epidemiológica, assistências aos pacientes acometidos por arbovirose, comunicação e mobilização, além de maior gestão no monitoramento dos casos.

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