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Caso Marielle: Ronnie Lessa cita dois nomes em negociação para delação premiada, diz jornal

Da redação

24/01/2024


Em depoimentos de negociação para uma possível delação premiada, o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, disse que duas pessoas também teriam envolvimento no crime, de acordo com o site The Intercept Brasil.

Entre elas, Lessa teria citado Domingos Brazão, ex-vereador, ex-deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). O outro nome seria o de Jomar Duarte Bittencourt Júnior, conhecido como Jomarzinho, que teria vazado informações sigilosas sobre a apuração do caso.

A negociação de uma delação tramita desde o fim do ano passado, mas ainda não há finalização ou homologação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em nota divulgada na noite dessa última terça-feira, 23, a Polícia Federal afirmou que até o momento ocorreu apenas uma delação premiada nas investigações do caso, a do ex-policial militar Élcio de Queiroz, que dirigia o carro usado no crime.

“As investigações seguem em sigilo, sem data prevista para seu encerramento. A divulgação e repercussão de informações que não condizem com a realidade comprometem o trabalho investigativo e expõem cidadãos”, diz o comunicado. 

Segundo o jornal O Globo, uma linha de investigação da PF versa sobre a possibilidade da morte da vereadora ter sido  motivada por uma disputa de terras na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Conforme a apuração do noticiário, Marielle teria virado alvo por defender a ocupação de terrenos por pessoas de baixa renda. O  mandante do crime, no entanto, teria buscado a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá sem respeitar o critério de área de interesse social.

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