Na manhã desta sexta-feira, 12, o presidente da Câmara de Vereadores do município de Cristinápolis, Adelmo Gonçalo, conhecido como Placa, foi entrevistado no Jornal da Fan, da rádio Fan FM. Na ocasião, ele falou sobre a expulsão do PT após vídeo divulgado na imprensa onde mostra uma agressão contra a esposa.

“Volto a dizer, essa é uma questão da minha vida privada e o partido não tem gerência nesse momento de opinar sobre essa situação. O caso já está sendo apurado pela DAGV aqui do município e havendo qualquer constatação, qualquer condenação, aí sim o partido pode se manifestar. A gente vê que há o interesse político por trás disso aí”, disse o parlamentar.

Ele questionou ao partido o motivo pelo qual as mesmas providências não foram adotadas contra o prefeito de Cristinápolis, o petista Sandro de Jesus, investigado pelo Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) por suspeita de corrupção.

“O Estado Democrático de Direito não está sendo respeitado, vou citar como exemplo um caso que aconteceu com o prefeito. A Deotap teve aqui no município, onde derrubou o portão da casa do prefeito, levou aparelho celular de vários secretários, levou computador de várias secretarias, e a gente não se manifestou pedindo a expulsão do prefeito, a gente está esperando o término das investigações. No meu caso é uma questão da minha vida privada e a questão do prefeito foi feita dentro do exercício do mandato”, pontua Placa.

E continua: “Quem mais suja a imagem do PT no município não sou eu, o incorreto não sou eu. Eu sou um jovem trabalhador, um jovem empreendedor aqui no município, venci, nunca tive ficha criminal aqui, não tenho, sou um jovem limpo. Quem votou em candidatos que não representam o PT, o líder do PL na Câmara do governo Bolsonaro, não fui eu, foi o prefeito. Ele votou no deputado Gustinho Ribeiro, votou na mãe do deputado, Áurea Ribeiro. Então, veja só, o município sabe, a corrupção rola solta, e não sou eu que mancho a imagem do PT”.

Ele finaliza deixando claro de que não renunciará a Presidência da Câmara Municipal de Cristinápolis. “Isso é um caso da minha vida privada. Se eu tivesse cometido qualquer irregularidade dentro da Câmara, aí sim eu estava consciente. Estou aberto para qualquer julgamento, mas é uma questão da minha vida privada, um caso isolado que já foi explicado, está sendo apurado pela DAGV, minha esposa fez o corpo de delito, não constatou nada, não teve vítima, não teve agressão, vamos esperar para tomar as conclusões”, finaliza o vereador.