Na manhã desta segunda-feira, 4, o ex-senador Antônio Carlos Valadares foi entrevistado no Jornal da Fan, da rádio Fan FM, para falar sobre o lançamento de sua biografia. Mas, iniciou a entrevista falando de política, especificamente da possibilidade de o PSB sair das mãos do seu filho, o ex-deputado Valadares Filho.

“Em relação a esse caso, que está tendo muita repercussão na mídia, eu prefiro atuar como observador, sem emitir nenhuma opinião, já que existem notícias relacionadas a esse problema, mas não há nenhum movimento de consolidação, concretização. Deixo esse assunto para ser tratado pelo atual presidente do partido, que é Valadares Filho. Prefiro me omitir neste momento, mas já me preparando se esse assunto for consolidado, para ajudar Valadares Filho no que for possível”, disse o ex-senador.

Em relação ao livro biográfico que será lançado na próxima quarta-feira, 6, no Museu da Gente Sergipana, às 17h, intitulado “Antônio Carlos Valadares, o realizador de sonhos”, Valadares explicou o motivo para este título.

“Entre tantos projetos que eu realizei, tem um sonho maior do que a realização da casa popular? Alguém que mora debaixo de uma ponte, alguém que mora na casa dos pais, alguém que casou, tem filhos e paga um aluguel caríssimo, tirando do seu salário, do seu trabalho, é um sonho que eu realizei para mais de 100 mil pessoas. Se nós considerarmos que 22 mil casas, a cinco pessoas por casa, dá mais de 100 mil. Eu realizei um sonho para essa população que se deslocou para tantos lugares, não só aqui em Socorro, como em Aracaju, na Barra dos Coqueiros e em tantos outros municípios do Estado de Sergipe”, pontuou Valadares.

E finalizou: “O realizador de sonhos foi inspirado nessa trajetória em favor da habitação. Se você somar todos os governadores juntos, mesmo somando os meus antecessores e os sucessores, não chega a esse montante de 20 mil casas. Na época, isso foi considerado um caso diferente, na época, proporcionalmente, Sergipe fez mais casa do que São Paulo. Isso eu devo primeiramente ao apoio que recebi do presidente Sarney, que atuou a meu pedido para que a Caixa Econômica liberasse recursos. Por esse motivo, convidei o presidente Sarney para ser o prefaciador do livro”.