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“É uma realidade paralela”, diz vereador sobre quantidade superior de contratados em relação aos efetivos em Lagarto

Da redação

29/11/2023


De acordo com o vereador de Lagarto Matheus Corrêa, o cenário do funcionalismo público no município pode ser considerado uma “realidade paralela” no estado de Sergipe. 

Em entrevista ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, nesta quarta-feira, 29, ele expôs que a quantidade de servidores contratados supera o de servidores efetivos, e cobrou a realização de um certame pela gestão municipal.

“Tem uma ação popular que eu entrei no meu nome para ter concurso público em Lagarto. Hoje, a gente tem quase 3 mil contratados e comissionados, e menos de 2 mil efetivos. Ou seja, é outro país, é uma realidade paralela. Quando você fala que tem 3 mil contratados e comissionados, o povo pensa que é mentira, pensa que é coisa da oposição”, relatou. 

Na oportunidade, o parlamentar, que compõe a bancada de oposição, também se posicionou contra um projeto de lei aprovado nessa última terça-feira, 28, autorizando a permuta de imóveis públicos da cidade mediante o uso de áreas pertencentes ao Grupo Maratá.

“Infelizmente, a gente não sabe, pela falta de transparência, o que será feito ali. A gente fica realmente sem saber, porque a propaganda do pessoal da gestão é que vai gerar 1.500 empregos, mas não diz como, não explica como. A prefeitura diz também que vai economizar aluguel, mas também não diz como. Então como é que você vai fazer uma coisa e não diz como é? Ainda mais na gestão pública. Na gestão pública é que você tem que dizer realmente, explicar minuciosamente o que será feito”, explicou. 

O vereador afirma que o caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público e ainda será monitorado por outras esferas. 

“Então é algo que ainda vai ter outros deslindes, o Ministério Público fez diversas recomendações, tem uma notícia de fato em andamento, a OAB também emitiu uma nota que, na próxima segunda-feira, no dia 4, quando há reunião do conselho da seccional Sergipe, vai se manifestar também acerca da legalidade, sobre essa questão da permuta, porque o processo natural tinha uma que ser licitação, modalidade de leilão, e não uma permuta, alguns juristas afirmam isso”, finalizou. 

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