Após extinção de programa federal, Educação de Tomar do Geru faz avaliação positiva e defende manutenção de escola cívico-militar

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Após o governo federal anunciar o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), nessa última quarta-feira, 12, vieram à tona questionamentos sobre o futuro da única escola cívico-militar de Sergipe. A unidade em questão é a Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Albano Franco, localizada no Povoado Cardoso, na zona rural de Tomar do Geru. 

De acordo com a Secretaria de Educação do município, o programa completa um ano de implantação neste mês de julho. Atualmente, 769 alunos fazem parte da unidade e oito militares atuam na gestão administrativa escolar. 

“Vários governos estaduais estão se manifestando em favor da manutenção. A nossa esperança é que o governador Fábio também se posicione da mesma forma. O prefeito irá buscar essa conversa com o governador para que a gente veja qual é visão dele em relação a isso”, expôs a secretária municipal da Educação, Iara Soares Costa. 

Segundo a secretária, a pasta recebeu com surpresa a notícia de encerramento do programa. Em suas palavras, mudanças positivas foram verificadas no comportamento dos alunos que integram a escola. 

“A gente sabe que, hoje em dia, a aprendizagem é tão importante quanto as questões socioemocionais e comportamentais dos alunos, e nesse item a gente tem uma melhora significativa no nosso alunado. O aluno age com mais disciplina, respeito às pessoas, com mais respeito ao bem público que é a escola onde ele está estudando, e essas mudanças devem ser consideradas. A educação tem que ser blindada da questão política”, completou ela. 

Segundo comunicado enviado pelo Ministério da Educação (MEC) aos secretários estaduais, o encerramento demanda uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas. As instituições de ensino que aderiram ao modelo devem definir estratégias específicas para reintegrar as unidades educacionais às redes regulares. 

O Programa foi iniciado em 2019, através de parceria entre os ministérios da Educação e Defesa. Por meio dele, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional. O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares.

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