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Mauro Cid fica em silêncio na CPMI dos Atos Golpistas

Da redação

11/07/2023


O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, decidiu ficar em silêncio na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, que investiga as ações do dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas. 

Primeiramente, ele falou sobre a relação com o ex-presidente e disse que não participava das atividades relacionadas à administração pública, nem questionava Bolsonaro sobre o que era discutido em reuniões e encontros com autoridades dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo.

Em seguida, afirmou que, por conta das investigações que pesam contra ele devido à atuação no cargo, ficaria em silêncio.

“Por todo o exposto, e sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPMI, considerando minha inequívoca condição de investigado, por orientação da minha defesa e com base no habeas corpus 229323, concedido em meu favor pelo STF, farei uso ao meu direito constitucional ao silêncio”, disse.

Mauro Cid está detido desde o dia 3 de maio, acusado de ter fraudado cartões de vacinação contra a covid-19, incluindo o de Bolsonaro e parentes do ex-presidente. Além disso, ele é apontado como um dos articuladores de uma conspiração para reverter o resultado eleitoral do ano passado.

De acordo com investigações da Polícia Federal, mensagens capturadas com autorização judicial após apreensão do celular de Cid evidenciam que ele reuniu documentos para dar suporte jurídico à execução de um golpe de Estado.

Foto: Alan Santos/Presidência da República

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