Na manhã desta segunda-feira, 29, o Jornal da Fan entrevistou o comediante e digital influencer Osmar Silva, mais conhecido com Tia Jack, que ficou famoso no estado de Sergipe pela irreverência com a qual aborda os temas relacionados ao cotidiano e aos bastidores políticos sergipanos.

Durante a entrevista, ele contou como toda essa brincadeira começou. “O personagem surgiu em 2017, com Jackson Barreto ainda governador, ele estava entregando o cargo muito rápido para Belivaldo, queria ser candidato ao Senado e virou destaque nacional, com o centro de nefrologia e as estátuas da rua da Frente. Começaram a falando muito mal de Jackson e eu já o imitava, aí criei a ‘Tia Jack’”, relembrou o comediante, que já foi assessor do Palhaço Soneca e comediante se Stand Up Comedy.

‘Tia Jack’ também falou sobre a pretensão de, nas eleições de 2024, disputar uma vaga para a Câmara Municipal de Aracaju. “Na verdade, a ideia não surgiu de mim, não tenho vaidade nenhuma. Essa semana saiu um áudio meu dizendo que, em Sergipe, as pessoas não valorizam o artista local e, de fato, não valorizam de jeito nenhum. Meus colegas podem falar por mim. Sou, acima de tudo, um artista. A minha pretensão surge da demanda do povo. Se o povo achar que Tia Jack vai representar melhor do que esses que aí estão, a gente vai se jogar, a gente vai sentar com líder político para que ele possa me dar uma condição boa para competir. Ganhar, a gente não sabe se vai ganhar, mas não é vaidade minha ou querer meu ser candidato. Eu acho que faço muito mais não sendo do que sendo. Não sei o que acontece com os caras que são eleitos ali dentro, eu não sei se eles se corrompem, se melhoram, ou o que muda, porque não muda. Porque dificilmente a gente vê mudança com esses vereadores que aí estão e a cada quatro anos é a mesma coisa. Eu não sei o que pode melhorar. Eu acho que eu batendo e criticando o gestor, talvez melhore mais que o vereador lá. Não é vaidade minha, é por querer do povo. Se os colegas se juntarem e disserem ‘vamos sim’, e tiver um padrinho, que é necessário para dar aquele empurrão, aí a gente vai, a gente pode ir. É uma coisa para se conversar”, disse Tia Jack.