O ex-superintendente da Companhia De Desenvolvimento Do Vale São Francisco (Codevasf), Marcos Alves, foi um dos entrevistados do Jornal da Fan desta sexta-feira, 26, e, mais uma edição do Jornal da Fan na Comunidade, que dessa vez foi ao Guajará, em Nossa Senhora do Socorro para ouvir os reclames da população.

Na ocasião, Alves fez um balanço do tempo em que ficou à frente da Codevasf. “Nesses dois anos e três meses na Superintendência da Codevasf, o balanço é o melhor possível. Assumimos durante o ano pandêmico, com vários desafios e todos eles superados. Isso só foi possível por conta da equipe técnica da Codevasf, são técnicos altamente capacitados, especializados e conhecedores daquilo que fazem. É muito gratificante. Foram mais de R$ 300 milhões investidos em Sergipe através da nossa gestão, em parceria importante com a bancada Federal. Foram mais de R$ 20 milhões investidos só na região do Baixo São Francisco. Fizemos uma gestão técnica e apartidária. Acho que o gestor público tem que entender que, ao sentar em uma cadeira, o objetivo é fazer gestão, não política”, disse o ex-superintendente.

Foi perguntado a Marcos Alves se ele almeja enveredar pelos caminhos da política partidária, ao que ele respondeu: “Se eu disser que não, é mentira. Ao longo desses anos, nem nascendo. Tudo o que a minha família fez, eu falei que enquanto vida eu tiver, sempre vou honrar o nome do eu tio. Ele deu a vida pelo Rio São Francisco, pelo povo sertanejo e pela população do estado dele. Eu tenho o sonho de atuar em Brasília, mas é apenas um sonho, ninguém faz nada sozinho. Somos apenas uma peça no tabuleiro e os jogadores é que decidem os movimentos que vamos tomar. é preciso ter a consciência de que política só se faz com grupo”, disse.

O ex-gestor também confessou que essa é uma vontade que vem se materializando dentro dele. Marcos, inclusive, revelou ter um carinho especial por um município em particular.

“Tem um município de Sergipe pelo qual eu tenho um carinho muito grande e respeito, que é a Barra dos Coqueiros. Eu cresci nesse município. A Barra vem sido gerida por Alberto, foi gerido por Airton, por Gilson. Todos contribuíram brilhantemente dentro de suas capacidades, mas a Barra tem muito mais a dar do que o que tem apresentado. A desenvolveu ao chegar essa primeira ponte, a Barra se transformou no que é hoje e ainda não é nada perto do que vai ser. A Barra precisa de projetos e de coisas concretas. O que vai acontecer daqui para frente, é com o governador e ver. Costumo dizer que na política a gente não deve ter vontade própria, a gente deve atender à vontade de um grupo e, se eu disser que seria pré-candidato à alguma coisa, seria mentira. A gente está para sentar e conversar para ver o que acontece”, declarou Marcos Alves.

Marcos Alves também foi questionado se, dentro de suas pretensões políticas, ele pensa na Barra: “Eu penso na Barra todos os dias, não só em 2024, mas o que é melhor para a Barra. Uma Barra pujante, bem planejada, organizada e, acima de tudo, uma Barra segura, pois coma densidade populacional sendo aumentada, alguns problemas também acontecem”, ressaltou Alves.