Na manhã desta quinta-feira, 20, o Jornal da Fan abordou os problemas enfrentados por comerciantes do Centro Comercial de Aracaju, assim como pelas pessoas que eventual ou frequentemente circulam pela região para trabalhar, fazer compras ou fechar negócios.

Hoje, o que se pode observar é que existem localidades do Centro da cidade que são bem movimentadas e onde o comércio é mais pujante, em detrimento de uma determinada parte que contrasta com o que se espera de um centro comercial: lojas fechadas, prédios abandonados e ruas vazias.

A repórter Magna Santana foi ao Centro de Aracaju e conversou com o empresário e vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Fábio Andrade, que relatou os contratempos enfrentados rotineiramente não apenas por ele, mas por todos os comerciantes da região.

O empresário ressaltou que há muitos problemas, sobretudo por falta de posicionamento de algumas gestões ao longo dos anos. “Há, sim, um verdadeiro abandono de prédios públicos, como o do Ministério da Fazenda; o Walter Franco, onde pessoas já residem e começam a construir barracos, há uma desertificação entre a Praça Fausto Cardoso e a Praça Camerino, com os imóveis sendo desvalorizados. Por outro lado, tem um Centro extremamente pujante, ali no Calçadão da João Pessoa; Santa Rosa; Jose do Prado Franco, onde os aluguéis são muito altos, porque é muito bom de comercializar”, diz o empresário.

Fábio Andrade apontou que, dentre alguns dos problemas que precisam ser solucionados no Centro, está a fiação elétrica exposta, ocupação irregular do espaço público, a falta de vagas para o estacionamento de veículos.  “A gente está, cada vez mais, precisando da mão forte da Prefeitura e do Governo do Estado. Temos vários problemas crônicos e é preciso trazer o poder público para que a gente possa dialogar e trazer soluções”, disse o empresário.

O secretário do Desenvolvimento Econômico e Inovação de Aracaju, Victor Rollemberg, concedeu entrevista à equipe do Jornal da Fan. “Tomei posse no dia 3 de julho e hoje estou no décimo dia útil, trabalhando. Fiz questão, na nossa posse, de relatar o que nós vamos fazer pelo Centro da Cidade. Tudo isso que o Fábio colocou, nós já tínhamos no nosso radar, que são problemas históricos e que é necessário a ação da Prefeitura e do Governo do Estado. O próprio governador, disse que poderíamos contar com o apoio do Estado, para colocar ações efetivas de melhoria para o Centro e estamos construindo com muito pé no chão. Nós vamos estar sinalizando para uma nova realidade no Centro, que vai começar me 2023 e que deve se consolidar para valer nos próximos quatro a oito anos. Vai ser um projeto revolucionário”, prometeu o secretário.