Após a veiculação de matéria pelo Portal Fan F1, destacando questionamentos de internautas envolvendo cabos de amarração de embarcações no Rio Vaza-Barris, no bairro Mosqueiro, na região da antiga Zona de Expansão de Aracaju, a Capitania dos Portos de Sergipe se posicionou oficialmente.
A repercussão veio a tona após a morte do médico cardiologista Eduardo Ferreira, de 49 anos, ao colidir com uma corda enquanto pilotava um jet ski nas proximidades da ponte Joel Silveira.
Imagens registradas na última sexta-feira, 4, mostram que, dias após o acidente ocorrido no domingo, 30, cordas semelhantes foram verificadas em outro ponto do rio, gerando preocupação e questionamentos entre internautas sobre a ausência de sinalização adequada para alertar navegadores.
A Capitania dos Portos informou, por meio de nota, que embarcações podem utilizar cabos de aço ou materiais sintéticos para ancoragem, sendo necessário seguir procedimentos que envolvem escolha de local, cálculo da extensão do cabo e sinalização com boias. No entanto, em relação ao acidente específico, a Capitania afirmou que não vislumbrou a necessidade de isolamento da área, pois o local já foi periciado e o cabo removido.
Ainda segundo a nota, foi instaurado um Inquérito Administrativo com prazo inicial de 90 dias para apuração das circunstâncias do acidente e identificação de possíveis responsabilidades. A documentação final será encaminhada ao Tribunal Marítimo Brasileiro para julgamento.