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Seminário da Escola de Saúde Pública de Sergipe fortalece a Educação Permanente no SUS
PUBLIEDITORIAL
29/11/2024
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), promoveu entre os dias 25 e 27 o Seminário de Desenvolvimento Técnico-Científico em Educação Permanente no SUS (SDTEC). Durante três dias, gestores, pesquisadores, profissionais de saúde, estudantes e usuários se reuniram para debater, trocar experiências e atualizar conhecimentos sobre a Educação Permanente em Saúde (EPS).
O evento reforçou o compromisso do estado com a qualificação dos serviços de saúde, valorizando os trabalhadores e promovendo um sistema mais humano e eficiente. A Educação Permanente é uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento de um Sistema Único de Saúde (SUS) mais equitativo e resolutivo. Nesse contexto, o seminário destacou debates sobre inovações, boas práticas e desafios enfrentados por profissionais em diferentes municípios sergipanos.
Com iniciativas como essa, Sergipe segue investindo no fortalecimento do SUS, apostando na capacitação contínua de seus profissionais e no aprimoramento dos serviços de saúde. Afinal, um SUS mais forte beneficia a todos.
Para o gerente de inovação do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEP), Ricardo Costa, esses encontros são indispensáveis. “Esses espaços fortalecem o ecossistema da saúde ao reunir diferentes setores e pontos de vista. Aqui, os profissionais compartilham ideias e aprendem com as experiências de outros, levando para seus municípios soluções práticas que impactam diretamente a qualidade do serviço prestado aos usuários”, afirmou Ricardo.
A enfermeira e professora universitária Lorenna Lopes, que participou como examinadora dos trabalhos apresentados, destacou a relevância do seminário para conectar profissionais, acadêmicos e usuários. “É uma oportunidade única para atualização e inovação. As práticas integrativas apresentadas, por exemplo, mostram que é possível trazer ideias novas para transformar o serviço de saúde e melhorar o atendimento”, pontuou.
O caráter colaborativo também foi enfatizado por Rebecka Martins, farmacêutica e residente da Saúde da Família. “Esse diálogo com profissionais de outros municípios nos faz crescer juntos. Podemos replicar ações exitosas e mostrar que nossas iniciativas também são exemplo para outros. Assim, todos ganham: usuários, profissionais e gestores”, afirmou.
Já para a enfermeira Theresinha de Jesus, do município de São Cristóvão, a troca de experiências foi enriquecedora. “O seminário nos trouxe reflexões e estratégias para enfrentar desafios do dia a dia, principalmente na atenção básica e saúde coletiva. É um espaço essencial para conectar aprendizados de diferentes áreas e aplicá-los à nossa realidade”, concluiu.