Foto: Juliana Galvão/ TRF5

Chega ao terceiro dia o julgamento de Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia, os três ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal acusados de assassinar Genivaldo Santos durante abordagem policial em maio de 2022, no município de Umbaúba. A sessão desta quinta-feira, 28, teve início às 9h. A previsão é que hoje sejam ouvidas pelo menos cinco testemunhas indicadas pelo Ministério Público Federal e acusação, entre elas Maria Fabiana, viúva da vítima.

Segundo a Justiça Federal, na hoje estão previstas duas oitivas de membros da família de Genivaldo.O depoimento da ex-companheira de Genivaldo está programado para acontecer à tarde.

Na quarta-feira, 27, segundo dia de júri, depuseram integrantes da família de Genivaldo que presenciaram os fatos, entre eles a mãe da vítima, dona Maria Vicente. Por videoconferência, na parte da tarde, testemunharam um químico, que trabalhou por 10 anos na empresa fabricante da granada de gás lacrimogêneo acionada dentro da viatura da PRF, e um agente da PRF, que atuou na apuração das denúncias e no procedimento administrativo disciplinar instaurado contra os réus. Eles falaram a partir de Petrópolis (RJ) e de Curitiba (PR), respectivamente. Todas as testemunhas foram inquiridas pelo MPF, pela assistência de acusação e pela bancada de defesa dos réus.

O julgamento do Caso Genivaldo começou na última terça-feira, 26,  e está sendo realizado no Fórum Ministro Heitor de Souza, em Estância.