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Caso Lael: filho afirma que médica tinha amante: “Começou a morar na casa onde meu pai morava”
Da redação
21/11/2024
Segundo Leonardo Rodrigues, filho do advogado Lael Rodrigues, de 42 anos, assassinado no dia 18 de outubro, em Aracaju, não restam dúvidas à família de que existia um relacionamento extraconjugal entre a médica Daniele Barreto, esposa de Lael e apontada pela polícia como envolvida no crime, e uma amiga dela, que também foi presa.
Em uma entrevista exclusiva ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, ele deu detalhes sobre os fatos que se desenrolaram após a morte do pai.
“Depois do fato, depois da empreitada criminosa que elas [Daniele e suposta amante] orquestraram, ela [amante] começou a morar na casa onde meu pai morava, dormir na casa onde meu pai dormia, e inclusive assumir algumas coisas, no sentido de querer levar o meu irmão menor às obrigações de escola, de futebol, então realmente ela já tinha esse intuito de assumir o papel do meu pai”, disse Leonardo.
Na oportunidade, no tocante à informação de que um grande patrimônio construído pelo casal teria motivado o crime, o filho de Lael disse não acreditar na hipótese.
“É realmente verdade que havia essa quantia elevada do casal, não era de Daniele, era do casal, fruto de proventos do casal, e eu não acredito que tenha sido essa justificativa, até porque é algo injustificável. Então, se ela estava feliz com a outra e infeliz com o meu pai, o que não era o que aparentava, o que não era o que ela externava, o que não era o que ela dizia publicamente e o que demonstrava em reuniões familiares, por que não separou? A justificativa, então patrimonial, seria um álibi para poder arquitetar, planejar e executar um crime frio e covarde como esse? Arquitetado por meses, porque já tem a confirmação de que o primeiro contato com o possível atirador foi feito meses antes”, completou.
Ainda durante a entrevista, Leonardo revelou que, por também ser advogado, teve acesso aos autos do inquérito. Apesar de as investigações ainda estarem em curso, ele afirma que algumas informações que ainda são sigilosas virão a público.
“As provas lá estão convincentes, são robustas no sentido de que ela [Daniele] realmente foi a mandante dessa covardia. […] Como eu disse, tive acesso aos autos do inquérito, então tem algumas informações que ainda estão sob sigilo, mas que vão surpreender ainda mais. Os requintes de crueldade e covardia são estarrecedores”, finalizou.