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“O triathlon é como se fosse um estilo de vida”, diz atleta participante do Ironman 70.3 Aracaju

Da redação

14/11/2024


A maior prova de triathlon da América Latina está prestes a ser realizada pela primeira vez em Sergipe. No dia 24 de novembro, a capital sergipana recebe o Itaú BBA Ironman 70.3, que irá reunir “pratas da casa”, atletas de vários estados brasileiros e de outros países.

Os participantes deverão cumprir um percurso de 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida, sem intervalos. A largada da natação acontece na Foz do Vaza Barris. Em seguida, os atletas seguirão para as etapas de ciclismo e corrida, percorrendo a rodovia SE-100 e as avenidas Inácio Barbosa, Santos Dumont, Beira Mar e Tancredo Neves, e finalizando na praça de eventos da Orla da Atalaia.

Celso Fernandes, atleta com 17 anos de trajetória no esporte, é um dos participantes desta edição em Aracaju. Para participar de uma prova de alto rendimento nesse nível, ressalta, é preciso equilibrar alimentação, treino e descanso. Veterano em provas do Ironman e outras competições da mesma distância, ele fala do sabor especial de competir na capital sergipana. 

“A gente vem de um período de três a seis meses se preparando, porque depende da experiência do atleta, mas muita gente começou no triathlon só para fazer essa prova. O triathlon é como se fosse um estilo de vida, o Ironman também, então está todo mundo muito ansioso, a preparação foi muito boa, sem contar que a gente vai estar fazendo uma prova em casa, então a gente se adaptou muito bem”, contou.

Além de se preparar para o Ironman, Celso comanda uma assessoria esportiva, na qual quase 40 outros atletas também irão participar do evento, que está a poucos dias de sua culminância. Nesta etapa, explica, o grupo está em uma fase de polimento, com treinos menores em volume. 

“A ideia é descansar mais, se alimentar melhor e se hidratar melhor. A gente chegou a fazer quatro horas de treino de bike e mais de uma hora na corrida”, completou.

Na oportunidade, ele ressaltou a importância de um acompanhamento multidisciplinar aos atletas para garantir, além da preparação física, um suporte psicológico. 

“Além da nutricionista, o psicólogo teve um papel importante. A nossa psicóloga sempre disse que a gente pode até ter um cansaço físico durante a prova, a gente pode ter uma luta física, mas mental não pode existir, então a gente tem que estar com a cabeça muito boa para uma prova como essa. Agora é esperar o momento certo e fazer o que foi treinado”, finalizou. 

 

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