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Aracaju registra menor índice de infestação do Aedes aegypti em 21 anos

Da Redação

13/11/2024


Aracaju registrou o melhor resultado no combate ao Aedes aegypti dos últimos 21 anos. De acordo com o último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, a capital registrou índice de infestação geral de 0,6, valor considerado como baixo risco para surtos ou epidemias, superando o menor indicador alcançado pela cidade até então – o de 0,8, no ano passado. 

Os dados apontam uma redução de 25% em relação ao LIRAa realizado no mês de setembro. Dos 48 bairros da capital sergipana, 37 estão classificados em baixo risco, resultado considerado satisfatório; 11 bairros apresentam médio risco e nenhum bairro da cidade foi classificado como de alto risco.

Diminuição de casos

O combate ao mosquito reflete diretamente na diminuição de casos confirmados das doenças transmitidas por ele, que são a dengue, zika e chikungunya. Segundo a diretora de Vigilância em Saúde de Aracaju, Taise Cavalcante, a redução chegou a 70%. No entanto, ela reforçou a necessidade da manutenção dos cuidados, sobretudo com a proximidade do verão, estação do ano em que o clima é propício para a proliferação do Aedes aegypti.

“Esse último Liraa nos dá o diagnóstico para a chegada do verão, então é fundamental seguirmos vigilantes para que a capital permaneça livre dessas doenças. Este ano, o Brasil teve a maior epidemia de dengue da história do país, acometendo várias capitais, e Aracaju se manteve livre, então, isso demonstra a relevância de um trabalho bem executado, com a contribuição da sociedade. É importante ressaltar que a maioria dos focos continuam dentro das residências, por isso mesmo é tão essencial que as pessoas continuem vigilantes e redobrem a atenção”, orientou.

Principais criadouros

O 6º LIRAa identificou que os principais criadouros de mosquito Aedes aegypti foram os depósitos de armazenamento de água, como lavanderias, tonéis e caixas d’água. Esses recipientes, encontrados nas residências domiciliares, representam 61,7% do foco das larvas do mosquito encontradas. 

Além disso, pequenos depósitos domiciliares como vasos, pratos de plantas, ralos e lajes, por exemplo, foram responsáveis por 36,7%. Entulho e resíduos sólidos encontrados nos quintais foi registrado foco em 1,7% dos imóveis inspecionados. Neste levantamento não foi identificado foco do mosquito em terreno baldio.

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