Ao Jornal da Fan desta quinta-feira, 7, Edilson dos Santos, pai de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), denunciou a falta de medicamentos controlados no Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (CASE).

“Ela depende muito desse remédio para dormir, para se acalmar. Há quase um mês esse remédio está em falta no caso. Todos os dias eu ligo para lá, está em falta. E ela tem dificuldade de dormir, de ficar mais calma com esse remédio. Eu já vi que essa falta já é constante no caso. Não só o respirador que ela usa, mas outros medicamentos controlados estão em falta, até uns meses atrás mesmo nós esperamos 15 dias e nada a dizer desse tempo. Está deixando faltar, está constante”, relatou Edilson.

O pai explicou que os medicamentos são importantes para manter a filha calma e também para auxiliar no desempenho das atividades, inclusive escolares. “Dificulta, dificulta muito. Eu já disse  que ela fica mais nervosa com a falta de medicamento, não consegue se  controlar, fica um pouco agitada sem o medicamento”.

Ainda no Jornal da Fan, a porta-voz da Secretaria do Estado da Saúde, Cristina Rochadel, confirmou que os medicamentos estão em falta desde outubro e alegou falhas na entrega dos remédios por parte da empresa vencedora da licitação.

“Nós tivemos problema com a empresa ganhadora [da licitação]. Às vezes, a gente consegue fechar o processo  licitatório, temos a empresa vencedora, então teremos a medicação. E aí a empresa, no decorrer do contrato, ela não entrega a quantidade combinada, ela vai reduzindo, ela diz que vai atualizar, que vai conseguir entregar. Aí, quando você vê que realmente está existindo uma demora, por parte da empresa, você notifica a empresa para que você possa chamar a segunda colocada ganhadora. Então, é isso que está sendo feito. A gente acredita que ainda esse mês a gente consiga regularizar”, garantiu Cristina.