PUBLIEDITORIAL

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e a Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), reforça continuamente a qualificação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe. Recentemente, uma oficina estadual abordou o manejo clínico e as diretrizes terapêuticas voltadas para o tratamento de crianças e adolescentes com HIV/AIDS, além de capacitar os profissionais sobre sífilis. Essas iniciativas garantem que os servidores estejam cada vez mais preparados para acolher e orientar os usuários nas unidades de saúde, proporcionando um atendimento mais humanizado e eficiente.

Segundo o médico da Atenção Primária à Saúde (APS) em Estância, Leandro Rocha, a capacitação oferecida pela Funesa tem impacto direto na qualidade do atendimento. Ele destaca que as oficinas trazem atualizações essenciais, aplicadas na prática diária.

“Essas capacitações nos dão o suporte necessário para lidar com fluxogramas, orientar os usuários e conduzir testes rápidos de forma eficiente. Aqui, o atendimento é voltado para o público que depende do SUS, e esse preparo faz toda a diferença no diagnóstico e tratamento, especialmente em casos de doenças sexualmente transmissíveis”, destacou.

Ainda de acordo com o médico Leandro Rocha, as capacitações também permitem que os profissionais estejam mais preparados para orientar os pacientes sobre métodos preventivos e tratamentos disponíveis. “O preservativo é o método de barreira mais eficiente, mas, quando não é utilizado, temos as medicações e as orientações adequadas para garantir que o usuário saiba como proceder e iniciar o tratamento quanto antes”, revelou.

Para a enfermeira Liana Carla, manter-se atualizada é indispensável para proporcionar o melhor cuidado possível à população. “É fundamental acompanhar os novos protocolos do Ministério da Saúde para garantir um tratamento adequado. A atualização constante nos ajuda a orientar melhor os usuários, principalmente no pré-natal, o que é vital para prevenir complicações tanto para a mãe quanto para o bebê”, frisou. 

Os usuários do SUS também reconhecem a importância dessas capacitações. Wallas Santos, servente de pedreiro, ressaltou a qualidade do atendimento recebido na unidade de saúde. “Os médicos nos orientam bem sobre a prevenção dessas doenças. O importante é se cuidar para evitar o pior, e eles sempre estão prontos para ajudar”, pontuou.

A cozinheira Cláudia Conceição, destacou o impacto positivo do acompanhamento contínuo oferecido pelos profissionais capacitados. “Há alguns anos, tivemos muitos casos de HIV no bairro. Ter profissionais nos postos de saúde que saibam como nos orientar e acompanhar é uma grande ajuda para evitar novos casos e garantir um atendimento de qualidade”, informou.