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Agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias são capacitados em segurança no trabalho no sertão sergipano

PUBLIEDITORIAL

30/09/2024


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Em de Canindé do São Francisco, no alto sertão sergipano, agentes de combate às endemias e agentes comunitários de saúde participaram de um curso promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), nos meses de novembro e dezembro de 2023.

A capacitação teve como objetivo aprimorar o conhecimento desses profissionais para a propagação de informações e o auxílio a produtores rurais no manuseio de produtos químicos e equipamentos, contribuindo para a segurança e saúde no ambiente de trabalho. As mudanças propostas pelo curso ainda reverberam até hoje, evidenciando a transformação no dia a dia de trabalho dos agentes, na forma como conduzem o atendimento ao usuário final e à comunidade assistida, reforçando as ações de vigilância em saúde.

Segundo Edime Gomes, agente de combate às endemias, o curso foi uma oportunidade de capacitação, pois a profissional atua na área há mais de uma década e sentia a necessidade de uma atualização nos conhecimentos técnicos.

“O curso foi muito importante, representou uma verdadeira capacitação. Foi algo que veio para nos ajudar e nos impactar sobre o assunto abordado, porque achávamos que era algo simples. Mas, ao longo das aulas, percebemos o quanto era importante saber sobre o tema, especialmente para lidar com as pessoas que estão em situação de alto risco de trabalho”, destacou.

A agente comunitária de saúde Eliene Almeida, que atua há 16 anos na área, reforça a importância da capacitação e como o curso contribuiu para aprimorar o trabalho no dia a dia. “A gente precisava de um aprendizado técnico para ter um olhar diferenciado, e a questão técnica, a forma como visualizamos o território, veio a agregar bastante para que a gente melhore cada vez mais nosso trabalho”, afirmou.

Eliene Almeida destacou ainda que a capacitação serviu para relembrar conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, mas que muitas vezes acabam sendo deixados de lado devido à correria do dia a dia. “Quando fizemos o curso, deu aquele estalo na gente, que podemos fazer de forma mais organizada, mais centrada, podemos trabalhar mais em grupo, participação com outros profissionais, equipes multidisciplinares”, ressaltou.

Outro agente de combate às endemias que participou do curso foi Marcos Vasconcelos, que reforça a importância de capacitações como essa e defende que sejam realizadas com mais frequência. “Na verdade, o que tínhamos na mente estava um pouco esquecido e o curso veio para reanimar e nos incentivar a colocar em prática. No dia a dia, enfrentamos várias situações de risco para a saúde da população. Esses cursos ajudam a reativar nossa memória e aplicar o conhecimento durante as visitas que fazemos, para que possamos conversar com as pessoas e orientar sobre como evitar riscos à saúde”, disse.

Marcos Vasconcellos acrescentou que os agentes capacitados também desempenham um papel fundamental como multiplicadores das informações adquiridas, repassando-as para outros agentes que não participaram do curso e para as equipes multidisciplinares das unidades de saúde.

“Levamos esse conhecimento não só como trabalhadores da saúde, mas também para outras áreas. Como sou produtor rural e diretor de uma cooperativa, aplico o que aprendi nas duas frentes. Hoje, temos um trabalho na cooperativa voltado para os cuidados com a saúde dos trabalhadores, abordando temas como o uso de EPIs e a manipulação correta de agrotóxicos”, informou.

O presidente de uma cooperativa rural da cidade de Canindé de São Francisco, Levi Alves, destacou a importância da participação dos agentes de saúde nesse processo de conscientização e segurança no trabalho dos produtores rurais. “Os agentes trouxeram informações sobre o uso correto dos EPIs, que são essenciais para evitar contaminações e acidentes no manuseio de máquinas e produtos. Apesar de os produtores terem essas informações, é preciso reforçá-las constantemente, pois é um trabalho de conscientização que deve ser feito diariamente”, comentou.

Levi Alves ressaltou ainda que a segurança e a proteção dos trabalhadores rurais são prioridades e a cooperativa continuará apoiando iniciativas que visem a promover a saúde e o bem-estar dos seus funcionários. “A segurança é importante, e continuaremos colaborando e apoiando nesse sentido, para que os produtores, seja no campo ou no escritório, estejam sempre protegidos”, concluiu.

 

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