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Febre oropouche chega aos 24 casos em Sergipe; entenda mais sobre a doença

Da Redação

29/08/2024


Foto: Lauren Bishop/CDC/Divulgação

Em 2024, já foram registrados 7.848 casos de febre oropouche no Brasil, 7.017 a mais em comparação a 2023, segundo dados do painel epidemiológico do Ministério da Saúde.  Em Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já registrou 24 casos confirmados da doença. 

Transmitida através da picada de um inseto, a febre oropouche se tornou uma preocupação para as autoridades sanitárias brasileiras após a confirmação de dois óbitos registrados na Bahia no dia 25 de julho. Até então, não havia nenhum registro de óbito associado à infecção em todo o mundo.

No estado, até o momento, o município de Siriri é o mais afetado pelo vírus oropouche, com 19 pacientes acometidos pela doença. Outros registros foram confirmados em São Cristóvão, com dois casos, e nas cidades de Capela, Nossa Senhora de Lourdes e Nossa Senhora do Socorro, com um caso cada.

Sintomas 

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da doença são parecidos com os da dengue. As pessoas infectadas podem sentir dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Além disso, as picadas do vetor costumam causar bastante incômodo e reações alérgicas. 

Já os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.   

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é realizado de forma clínica, epidemiológica e laboratorial. Por apresentar um  potencial epidêmico e alta capacidade de mutação, o Oropouche compõe a lista de doenças de notificação compulsória, classificada entre as doenças de notificação imediata. 

Além disso, a febre oropouche não apresenta tratamento específico. A orientação do Ministério da Saúde é que os pacientes permaneçam em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.   

Como se prevenir?

Para prevenir a doença, a pasta recomenda que a população se atente às medidas preventivas, como:

  • Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores;
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele;
  • Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais;
  • Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo;
  • Uso de telas de malha fina em portas e janelas.

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