Foto: Ascom/SES

Os pacientes com comportamento agressivo do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) foram incluídos no segundo protocolo clínico da Cannabis, lançado pelo Governo do Estado na última quarta-feira, 17. Além do acompanhamento médico especializado, eles também irão receber os medicamentos derivados da planta de forma gratuita.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sergipe é pioneiro na distribuição qualificada da Cannabis medicinal, e já atendeu, desde o primeiro protocolo lançado em dezembro de 2023, mais de 50 pacientes com epilepsia refratária, que se encaixam em doenças específicas como síndrome de Dravet, síndrome de Lennox–Gastaut (SLG) e Complexo Esclerose Tuberosa (CET).

Quem pode ter acesso ao medicamento?

O medicamento pode ser adquirido por pacientes com epilepsia refratária, que se encaixam em doenças específicas como síndrome de Dravet, síndrome de Lennox–Gastaut (SLG) e Complexo Esclerose Tuberosa (CET).

Também passa a ter acesso a Cannabis medicinal pacientes com TEA, maiores de cinco anos, que apresentam comportamento agressivo.

Como vai funcionar?

Os pacientes devem realizar tratamento no Núcleo de Atendimento em Terapias Especializadas (Nate), para acompanhamento e adequação das prescrições. O acesso ao medicamento será feito após um médico especialista encaminhar uma ficha padronizada informando a falta de resposta aos medicamentos de primeira linha, os antipsicóticos.

Para os pacientes não serão exigidos exames laboratoriais, apenas será cobrado o preenchimento de um questionário rápido que comprove objetivamente o comportamento agressivo.

Após esse processo, o paciente passará pelo tratamento no Núcleo de Atendimento em Terapias Especializadas (Nate), para acompanhamento e adequação das prescrições.