Operação prende 26 pessoas acusadas de aplicar golpe do boleto falso contra empresas; prejuízo estimado é de R$ 500 mil

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A Operação Código Falho prendeu 26 pessoas nesta terça-feira, 28, acusadas de aplicar  “Golpe do Boleto Falso” contra empresas sergipanas e de Goiás. A estimativa é que a associação criminosa causou prejuízo de mais de R$ 500 mil. 

O cumprimento dos mandados judiciais ocorreu em oito municípios do Estado de Goiás: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Cidade de Goiás, Nova Veneza, Iporá, Abadia de Goiás e Goianira.

De acordo com o delegado Hilton Duarte, integrante do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), as empresas tinham valor alto a ser pago e recebiam o e-mail falso com características que remeteram a uma comunicação oficial. 

“Naquele email, era sugerido um valor abaixo, com correção de alíquota e descontos, fazendo com que a vítima acreditasse que se tratava de um e-mail verídico”, detalhou.

Em Sergipe, a Justiça também autorizou a quebra de sigilo financeiro, que foi importante para identificação de investigados por integrar a organização criminosa. 

“Um dos presos a partir dessa investigação a gente entende que seja um dos líderes, já que ele movimentou cerca de R$ 300 mil em quatro meses. É uma operação integrada que visou desarticular essa organização criminosa”, acrescentou o delegado.

A operação se iniciou por meio de cooperação entre a instituição financeira Nubank com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), demonstrando, assim, a importância da cooperação entre instituições financeiras e Poder Público com o objetivo de reprimir a associação criminosa especializada em fraudar boletos bancários, delitos que têm prejudicado muitos consumidores e empresas.

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