Nesta terça-feira, 23, moradores da invasão no conjunto Maria do Carmo, no bairro Rosa Elze, protestaram e fecharam a Avenida Marechal Rondon, em frente a entrada de carros da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em São Cristóvão.
Segundo a moradora, Rildomara Oliveira, o protesto tem como objetivo cobrar a construção de casas populares que teriam sido prometidas pelo prefeito do município, Marcos Santana. “Ele já tem contrato assinado, diz que já tem o dinheiro, já tem tudo, tudo para fazer essas casas e até agora ele não resolveu nada”, afirmou.
Ela conta que a cada gestão que entra, seja ela na prefeitura ou na Câmara Municipal do município, nada se resolve e tudo gira em torno de promessas.
“Desde quando essa invasão surgiu que é só promessas, só promessas. Ele [o prefeito] que a gente que foi até o rio, não o rio que veio até nós. Se a gente teve que vir até o rio foi porque a gente não tinha onde morar”, contou.
A moradora ainda afirmou que soube por meio de outras pessoas que o prefeito teria marcado uma suposta reunião para discutir sobre o assunto, mas até o momento eles não tinham nenhuma confirmação sobre a construção dessas residências.
A situação de moradia é precária, os moradores convivem diariamente com cobras, escorpiões e até mesmo jacarés. Quando chove as condições pioram com risco das construções improvisadas desabarem.

Em vídeo os moradores fazem um apelo às autoridades e mostram como está sendo viver nessas condições. O pedido por moradia é reforçado nos cartazes que eles erguem, com frases como; “Queremos nossas casas” e “Os moradores da invasão pedem socorro”.