Três mulheres foram presas nesta quarta-feira, 20, durante operação que apurava a prática de lavagem de dinheiro no decorrer das investigações que resultaram na prisão de Breno Vinícius Garção Martins, conhecido como “Breno Hamster”, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, em março deste ano.
Duas das prisões ocorreram em Sergipe, no bairro Farolândia, na Zona Sul de Aracaju, e em Nossa Senhora do Socorro, na Região Metropolitana. A terceira mulher foi presa em Feira de Santana (BA).
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE), as mulheres possuíam vínculos com o investigado e atuavam em uma organização criminosa liderada por ele.
Segundo o diretor do Denarc, Ataíde Alves, a investigação identificou que as contas dessas duas mulheres eram utilizadas por Breno para transferências bancárias ilícitas. Essa movimentação girou em torno de R$3,5 milhões em um ano e meio.
“Elas têm movimentações financeiras atípicas com os rendimentos declarados por elas, o que levantou suspeitas pelos vínculos e pelas pessoas que tinham recebido esses valores, a exemplo de pessoas com ligação com o tráfico de drogas”, revelou o delegado Rafael Kaufer.
As investigações prosseguem para identificar e prender outros envolvidos com a organização criminosa de Breno Vinícius.
Prisão de ‘Breno Hamster’
Breno Vinícius Garção Martins, conhecido como “Breno Matuto” ou “Breno Hamster”, foi preso no Rio de Janeiro após um monitoramento de 15 dias na comunidade da Nova Holanda, no Complexo de Comunidades da Maré, na Zona Oeste da capital fluminense.
Ele foi preso em ação conjunta entre o Denarc, Divisão de Inteligência (Dipol) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope/RJ), no dia 23 de março.
Além do cumprimento do mandado de prisão, em 23 de março, também foi registrada a prisão em flagrante dele no âmbito do Rio de Janeiro, já que ele foi detido com drogas, um fuzil calibre 5.56 e uma pistola calibre 9mm.