Corpo do jornalista gaúcho encontrado em apartamento no bairro Suíssa é liberado pelo IML

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O corpo do jornalista e advogado Celso Adão Portella, encontrado morto há pouco mais de um mês no bairro Suíssa, em Aracaju, foi liberado nesta segunda-feira, 23, pelo Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe. Ele será levado até o Rio Grande do Sul, seu estado natal, na tarde desta terça-feira, 24, para que os familiares possam realizar o enterro. 

Segundo o IML, ainda não foram concluídas as análises da causa da morte, mas todos os exames necessários já foram feitos. 

Entenda o caso

No dia 20 de setembro, uma quarta-feira, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionado para um residencial no bairro Suíssa, na capital sergipana. A informação era de que um corpo havia sido encontrado dentro de uma mala em geladeira de um apartamento durante o cumprimento de uma ordem de despejo. Uma mulher também teria tentado tirar a própria vida no momento em que o oficial de justiça entrou na residência. 

No local, havia uma criança de quatro anos, filha da mulher. No momento da chegada dos agentes policiais ao local, a mulher já tinha sido encaminhada ao hospital. Após ser atendida, ela foi presa em flagrante pela ocultação de cadáver e maus-tratos à criança.

Em seu depoimento à Polícia Civil, ela afirmou que teve um relacionamento amoroso com Celso, e que em um dia, em 2016, o encontrou morto, e por medo, decidiu guardar o corpo na geladeira. Ela negou ter cometido o homicídio.

O corpo foi identificado três dias depois, 23, como Celso Adão Portella, que teria hoje 80 anos. Ele era advogado, jornalista e radialista, oriundo do estado do Rio Grande do Sul.

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