Mãe de jovem esquartejado na Farolândia pede resposta das autoridades sobre causa da morte do filho

FAN F1 - Template para o site (98)

Após 9 meses desde a morte do jovem Henrique José de Andrade Matos,  morto e esquartejado por um colega com quem dividia apartamento no bairro Farolândia, a mãe, Noélia Andrade, clama por respostas sobre a investigação da causa da morte do seu filho. Em vídeo, Noélia aparece clamando por respostas das autoridades.

“Eu gostaria de obter uma resposta sobre o que causou e o porquê da morte do meu filho, tão cruel e macabra, que aquele rapaz cometeu sobre a vida de Henrique. Então eu peço em nome de Jesus, estou aqui há 9 meses já que não paro de chorar, sem entender como é que você cria um filho cercado de cuidado, de amor e de carinho por todos os familiares, e morrer de uma forma trágica dessa”, lamenta a mãe de Henrique.

Noélia afirma ainda que, na procura por respostas, pediu até a quebra do sigilo bancário desde o início do inquérito, mas não obteve nenhuma resposta.

“Eu peço resposta, inclusive pedi até a quebra do sigilo bancário desde o início do inquérito, e até agora não obtivemos resposta. Eu peço por favor, por uma mãe que está sofrendo pelo único filho. Meu filho foi esquartejado, meu filho foi jogado em sacos de lixo como se fosse um indigente. Meu filho não era um indigente, era uma pessoa boa, suave, era muito educado. Nós não tínhamos problema com Henrique, não dava problema para a gente, e eu queria saber o que motivou esse rapaz a fazer esse crime tão bárbaro. Gostaria que as autoridades do estado de Sergipe nos desse uma resposta desse crime, precisamos saber”

E complementa: “Nosso filho não era agressivo. Não adianta falar que foi legítima defesa que ele está mentindo. Que legitima defesa se meu filho não teve nem chance de defesa? Pelo laudo pericial que nós recebemos, meu filho foi torturado, nem pôde se defender. Então eu peço, por favor, é uma mãe que está sofrendo, eu não consigo nem abrir os olhos mais de tanto chorar. É muita tristeza e muita dor, nós precisamos de resposta”, suplica.

Relembre o caso

O caso aconteceu no dia 18 de dezembro, em um condomínio no conjunto Augusto Franco, bairro Farolândia, em Aracaju. O autor do crime, na tentativa de se livrar do corpo, colocou os membros da vítima em cobertas e acionou um veículo que faz transporte por aplicativo.

Ao tentar acessar o veículo, funcionários do condomínio e o próprio motorista perceberam manchas de sangue no estudante e na mala, desconfiando da situação. A Polícia foi acionada e constatou o crime.

A prisão preventiva do acusado foi decretada e o caso segue sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.