Silvany defende ação emergencial contra queda nos repasses do FPM: “É importante que o presidente Lula seja protagonista”

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A prefeita de Capela e vice-presidente da Federação dos Municípios do Estado de Sergipe (Fames), Silvany Mamlak, defendeu uma ação emergencial do Governo Federal para amparar gestões que tiveram perda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) nos últimos meses. 

Em entrevista ao programa Sergipe Verdade, da rádio SIM FM, nesta segunda-feira, 11, a prefeita comentou sobre o encontro, na última semana, de prefeitos e representantes da Fames com o ministro Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência da República. 

“Fui bem transparente com ele, todas as conquistas que nós tivemos no ano passado, a gente teve a participação direta do Congresso Nacional, com o nosso presidente Arthur Lira e o próprio Pacheco, então faltava esse protagonismo do próprio presidente”, disse a gestora.

O FPM é considerado um pilar para muitas cidades de menor porte, que sobrevivem, basicamente, de transferências da União. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 7 em cada 10 cidades contam com o mecanismo para fechar as contas. 

Segundo Silvany, apesar do aumento de obrigações como, por exemplo, o fechamento de lixões, os municípios ainda ficam com a menor parte dos recursos do Governo Federal. 

“É importante que o presidente Lula seja protagonista nessa ação emergencial com os municípios. A gente teve várias conquistas e, inclusive, agora em setembro, a gente, mesmo com perdas, recebemos 0,25% de um FPM adicional. Se a gente está começando um novo governo, eu sei que tem dificuldades, a transição é difícil, mas a gente precisa pensar”, completou. 

Na oportunidade, a prefeita falou da necessidade de melhorar políticas públicas de repasses do Governo Federal aos municípios.

“Tudo nasce do Congresso, falta agora uma ação do presidente, uma ação de governo mesmo. Tenho certeza que se chegar naquela casa um auxílio emergencial para os municípios sergipanos, brasileiros, todos os deputados irão votar, todos os senadores também irão votar, porque todo mundo sabe do Governo Federal, do Governo do Estado, mas as pessoas vivem nos municípios, moram, querem saúde, querem educação, querem salário em dias, querem obras, mas a vida acontece nos municípios”, finalizou. 

 

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