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Aracaju tem risco médio para surtos ou epidemias por Aedes aegypti
Da redação
28/07/2023
O quarto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2023 aponta que Aracaju possui infestação geral de 1,7, valor que representa risco médio para surtos ou epidemias pelo mosquito. O dado foi divulgado nessa última quinta-feira, 27, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Segundo a pasta, houve uma diminuição em relação ao levantamento realizado em maio, quando o índice de infestação predial chegou a 1,8. A classificação de médio risco, porém, foi mantida.
O estudo foi realizado entre os dias 3 e 7 de julho, com o objetivo de mapear a incidência do e nortear as ações promovidas pelo município para combater o vetor.
“Nenhum bairro foi classificado com alto risco e dos 43 bairros de Aracaju tivemos 16 bairros classificados em baixo risco e 27 bairros em médio risco para surtos e epidemias”, detalhou a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.
A gestor aponta que os depósitos de armazenamento de água ao nível do solo, a exemplo das lavanderias e tonéis, representam 46,5% dos pontos encontrados com foco, um aumento de 4,73% em relação a maio de 2023. Em seguida, aparecem os depósitos domiciliares, como vasos e pratos de plantas, ralos, lajes, sanitários em desuso, com 25,4%.
O índice de infestação foi de 9,7% em relação a lixo, entulho e resíduos sólidos guardados nos quintais. Foi registrado ainda um crescimento dos criadores em pneus. O índice chegou a 9,2%, apresentando aumento de 27,78% em relação ao último LIRAa.
Dados das Arboviroses
De janeiro a abril deste ano, foram confirmados 392 casos de dengue na capital, com dois óbitos; 268 casos de chikungunya e 25 de zika.
Semanalmente, a SMS realiza visitas domiciliares e aplica fumacê costal. A pasta chama atenção para a necessidade de participação da população no combate, através das ações realizadas pelos agentes de endemias e evitando acúmulo de água de maneira incorreta em recipientes abertos.
Foto: Genilton Vieira/IOC