Nesta quarta-feira, 26, o Hospital Cirurgia, apresentou a nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição. A nova ala do hospital é fruto de uma reforma feita na enfermaria oncológica, que agora ganha novo status, além de novos leitos, aparelhagens e equipamentos.

A reformulação do espaço é parte integrante do plano de reestruturação do Hospital Cirurgia. As obras, realizadas com os próprios recursos do hospital, duraram três meses e contemplaram, além de toda estrutura, uma reforma geral do piso até o teto, disponibilizando inclusive, pontos de hemodiálise para todos os leitos.

E entrevista ao Jornal da Fan, o médico e diretor técnico do Hospital Cirurgia, Rilton Morais, falou sobre esta importante intervenção, que acontece no sentido de proporcionar melhores condições de tratamento e conforto para os pacientes e aprimorar a capacidade de trabalho de todo o corpo profissional, composto por médicos, enfermeiros e técnicos.

“A enfermaria oncológica havia sido reformada pela última vez em 1997 e, desde então, não tinhas sido feita mais nenhuma reforma significativa. Quando assumimos a direção do Hospital Cirurgia, junto com a interventora Marcia Guimarães, esse era um problema que nos incomodava há algum tempo, porque era uma enfermaria muito quente, ficava com o sol da tarde e a estrutura era insuficiente e desconfortável. Antes de a agente conseguir fazer essa modificação, tivemos que fazer outras, como uma rampa de ligação entre os dois prédios, por isso que atrasou um pouco, mas, a gente conseguiu agora, nesse quarto ano de intervenção judicial, fazer a reforma desta enfermaria.

A reforma vai proporcionar mais qualidade no atendimento médico dos pacientes que passarem pela UTI, pois a ala agora conta com ar condicionado central, espaço mais amplo, maior distância entre os leitos, banheiros mais confortáveis, poltronas para os acompanhantes, cortinas para proporcionar mais privacidade aos pacientes, um posto de enfermagem mais estruturado, dentre outras melhorias.

“Isso nos gratifica bastante. A gente sabe que não basta apenas proporcionar um atendimento médico de qualidade. O paciente também está em uma situação muito desconfortável, fora de sua casa, com sofrimento tanto físico quanto psicológico. Esse conforto, que para alguns pode parecer desnecessário, é extremamente importante no processo de cura”, disse o médico.