Atualmente, mais de 53 mil pessoas estão na fila de transplante no Brasil. Em Sergipe, mais de mil pessoas estão na espera, sendo que 310 aguardam por uma córnea, 700 por um rim e 40 por um fígado. 

De acordo com a Central de Transplantes de Sergipe, um doador pode salvar em média de oito a dez pessoas. Quando incluídos os tecidos, esse número pode chegar a 50 pessoas beneficiadas com um único doador, e vale ressaltar, qualquer pessoa pode doar órgãos. 

Os doadores vivos são classificados em Relacionado e o Não relacionado, para coibir o comércio de órgãos. Esse tipo de doador pode doar um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão e medula óssea. 

Já o doador falecido é subdividido em coração parado, podendo doar as córneas até 6 horas depois da parada cardiorrespiratória e o doador com diagnóstico de morte encefálica. 

“É importante que comuniquemos aos nossos familiares nosso desejo em ser um doador de órgãos, pois no Brasil a legislação determina que cônjuge ou parentes até segundo grau sejam os responsáveis em autorizar a doação”, explica o coordenador da Central de Transplantes de Sergipe, Benito Fernandez.

No estado, o trabalho de captação é gerido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Central Estadual de Transplantes, Organização de Procura de Órgãos e do Banco de Olhos de Sergipe.