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Especialista analisa cenário econômico nacional e destaca aumento do poder de compra no país

Da redação

28/07/2023


Na manhã desta sexta-feira, 28, o Jornal da Fan entrevistou o assessor de investimentos, Luiz Felpe Libório, que fez uma análise do panorama da economia e uma projeção do cenário econômico nacional nestes sete meses de governo Lula, visto que uma das maiores lutas da equipe econômica do atual governo é contra a taxa de juros.

Libório ressalta que, na concepção dele, o atual governo começou com muitos ‘ruídos’ na comunicação com o mercado, o que gerou grande insegurança, especulação e desconfiança de diversos setores da economia em relação ao governo Lula.

“A comunicação não foi muito boa. Começou com aquele negócio: ‘Ah, vou voltar a privatização da Eletrobrás’; ‘vou taxar o PIx’; ‘vou taxar grandes fortunas’; ‘vou tirar a independência do Banco Central’; ‘vou aumentar impostos’; e começou muitos ruídos. Mas o que a gente tem nesses sete meses de governo Lula, é um Congresso que está muito disposto a fazer reformas. Reformas essa que começaram lá em 2016 e que vem melhorando, cada vez mais, o ambiente de negócios aqui no Brasil”, analisou o especialista.

Ele destaca que as reformas realizadas por governos anteriores, a partir do ano de 2016, como a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, A Reforma da Lei do Saneamento foram fundamentais para que se construísse o arcabouço que hoje comtempla a possibilidade de projeções otimistas por parte dos diversos setores do mercado e da economia.

Ele também ressalta as medidas adotadas neste ano pelo atual governo. “Esse ano a gente teve o arcabouço fiscal, que começou positivamente por conta da flexibilização que o governo ganha para tratar as contas públicas, mas o texto foi modificando e o principal ponto do arcabouço fiscal é como o governo vai conseguir ter o superávit, que é quando você termina as contas no positivo. Esse é o grande questionamento do arcabouço fiscal”, destacou.

Luiz Felipe Libório também destacou a reforma tributária como fundamental para definir os rumos da economia nacional. O especialista classificou o tema como um assunto bastante complexo, pois determinados setores do mercado vão se beneficiar da reforma, nos moldes em que está sendo discutida, entretanto, determinados nichos da economia vão ser mais afetado, como o setor de serviços, por exemplo.

“Essa reforma tributária simplifica muito a maneira de como a gente paga os tributos no Brasil, porque são vários impostos e acaba dificultando. Uma pessoa que não é do Brasil, para entender o modelo tributário do nosso país, é difícil”, pondera o analista, destacando que o intuito do Governo Federal é unificar os impostos, simplificando o sistema tributário.

“Vai simplificar bastante e esse foi um ponto muito positivo, essa simplificação. Além de que a gente já está com a taxa Selic alta, em 13,75%, uma das maiores quando a gente compara aos países emergentes, só que, quando você compara taxa Selic e desconta com a inflação, você tem uma taxa real de mais ou menos 10%, ou seja, você está aumentando o poder de compra em 10% ao ano. Isso é muito coisa. Por isso que o governo Lula vem brigando com o Banco Central (BC), para que o BC baixe a taxa de juros”, analisou o especialista.

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